No passado dia 23 de fevereiro,
teve lugar a nossa segunda oficina de Filosofia e Motivação. Esta oficina
centrou-se nos dois primeiros (de sete) símbolos d’O Monge que Vendeu o seu
Ferrari, de Robin Sharma: o jardim e o farol.
De uma forma sintética, o jardim
traduz o cultivar da mente, o afastar de todo o pensamento negativo,
substituindo-o por um positivo. Esta imagem levou-nos a questionar os presentes
sobre se se consideravam pessoas otimistas ou pessimistas. No geral, os
participantes vêem-se como positivas, embora esse estado seja pontualmente
condicionado por fatores como:
- a pressão (do trabalho, de
prazos, de decisões);
- a solidão;
- a dúvida, a incerteza;
- os contextos em que se
multiplicam pessoas negativas;
- a dificuldade em lidar com o
erro.
Questionados sobre as estratégias
que utilizam para afastar pensamentos negativos, os participantes indicaram:
- a procura de um interlocutor
motivador;
- a procrastinação;
- ir “arejar”;
- ouvir música, jogar videojogos
(estímulo carga/descarga);
- praticar desporto;
- meditar
Em jeito de conclusão, e citando
autores como Lao Tse, Krishnamurti, Tal Bem Shahar e Deepak Chopra, a animadora
sublinhou a ACEITAÇÃO como uma das melhores estratégias. Quando tomamos
consciência e aceitamos que estamos a ter um pensamento negativo, mas que esse
facto não irá solucionar a raiz do problema, estamos no bom caminho. A dor
resulta, precisamente, do pensamento, da “análise do problema”. É importante
não perder de vista que pensamentos não são factos, não são realidade e são
passageiros. «Deixa de pensar e terminarão os teus problemas», diz Lao Tse.
Relativamente ao farol, o segundo
símbolo, este vem associado – enquanto instrumento de orientação – ao Dharma
(objetivo de vida) e à definição de objetivos que sejam possíveis de
visualizar. De acordo com o monge de Sharma, são 5 os passos para tal:
1. visualiza os resultados do que
pretendes;
2. exerce pressão positivo sobre
ti mesmo/a;
3. define um prazo para o teu
objetivo;
4. realiza a atividade durante 21
dias consecutivos;
5. diverte-te e percorre o
caminho com entusiasmo.
Quando questionados sobre os seus
hábitos de definição de objetivos, os participantes afirmaram definir objetivos
genéricos a médio ou longo prazo (mentalmente), não o fazendo sistematicamente
no quotidianos, para objetivos mais específicos. Pontualmente, utilizam agendas
(em suporte papel ou eletrónicas), cadernos ou post-its.
Na sequência de uma anterior
sessão sobre objetivos SMART, e após discussão de grupo, os presentes validaram
a importância da definição diária de objetivos e comprometeram-se a
sistematizar a sua prática.
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